Às vezes
Sou eu que embarco
Na tristeza dos rostos opacos
Sou eu
que dispo a força das palavras
que não podem regressar
e abro o coração
para nele penetrarem
lágrimas anónimas
mas verdadeiras
Às vezes
Até o vento chega cansado
Acabrunhado e triste de tantas guerras
ter visitado
Às vezes
Penso que já fomos livres
E que talvez nos falte
A ousadia dos que lutam até morrer
Ou de um cais…
Ou apenas… de um pouco
da sabedoria do mar.
1 comentário:
O mar é sábio!;)
Assustador e sereno, também!
Gosto do mar...E de teatro...Também!
Gostei do seu blog
Abracito
;)
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