terça-feira, dezembro 02, 2008

A Escolinha do Mestre Kira


Abre hoje dia 2 de Dezembro de 2008 a "Escola +"

"Pintar é fácil"

Aqui ficam 2 fotos de um espaço muito acolhedor

Parabéns MESTRE!











terça-feira, novembro 25, 2008

"O Raio das Coristas"


Utibteatro da Universidade da 3ª Idade do Barreiro
apresenta os últimos Espectáculos de "O Raio das Coristas"

na 9ª Mostra de Teatro da SFAL-Lavradio

Sábado 29 Nov. 21.30h
Domingo 30 Nov. 16.00h









sábado, novembro 22, 2008

A Grande mulher da minha rua!


Florbela Espanca nasceu em Vila Viçosa, 8 de Dezembro de 1894 , batizada com o nome Flor Bela de Alma da Conceição, foi uma poetisa portuguesa.Foi feminista, teve uma vida tumultuada, inquieta, transformando seus sofrimentos íntimos em poesia da mais alta qualidade, carregada de erotismo e feminilidade.Filha de Antónia da Conceição Lobo, empregada de João Maria Espanca, que não a reconheceu como filha. Porém com a morte de Antónia em 1908, João e sua mulher Maria Espanca criaram a menina. O pai só reconheceria a paternidade muitos anos após a morte de Florbela.Em 1903 Florbela Espanca escreveu a primeira poesia de que temos conhecimento, A Vida e a Morte. Casou-se no dia de seu aniversário em 1913, com Alberto Moutinho. Concluiu um curso de Letras em 1917, inscrevendo-se a seguir para cursar Direito, sendo a primeira mulher a frequentar este curso na Universidade de Lisboa.Sofreu um aborto involuntário em 1919, ano em que publicaria o "Livro de Mágoas". É nessa época que Florbela começa a apresentar sintomas mais sérios de desequilíbrio mental. Em 1921 separou-se de Alberto Moutinho, passando a encarar o preconceito social decorrente disso. No ano seguinte casou-se pela segunda vez, com António Guimarães.O Livro de "Soror Saudade" é publicado em 1923. Florbela sofreu novo aborto, e seu marido pediu o divórcio. Em 1925 casou-se pela terceira vez, com Mário Lage. A morte do irmão, Apeles (num acidente de avião), abala-a gravemente e inspira-a para a escrita de "As Máscaras do Destino".Tentou o suicídio por duas vezes em Outubro e Novembro de 1930, às vésperas da publicação de sua obra-prima, "Charneca em Flor". Após o diagnóstico de um edema pulmonar, suicida-se no dia do seu aniversário, 8 de Dezembro de 1930, aos 36 anos, utilizando uma dose elevada de veronal. Charneca em Flor viria a ser publicado em Janeiro de 1931. (fonte: astormentas)

quinta-feira, novembro 20, 2008

Professor José Esteves



O Professor José Esteves que tive o prazer de conhecer pessoalmente no dia da inauguração da Biblioteca da Universidade da 3ª Idade do Barreiro que muito justamente tem o seu nome.
À Biblioteca Prof. José Esteves da UTIB, ele doou mais de 3500 livros.

terça-feira, novembro 11, 2008

Eles andam por aí


Antigamente...
Era a imensidão da planície
Rasgada pela voz agreste do morgado

E nós vergados como mouros de sol a sol de lés a lés
A gretar as mãos a crestar os pés
e nós tombados como espiga a verter
Suor e suco da vida

Antigamente...
Era a secura da voz aprisionada na garganta

E nós estrangulados no fato
de foice em riste, enchada ao alto
A fender a terra a rasgar o pranto
A bater o queixo ao frio cortante

Antigamente...
Era o poço sem fundo do nosso estômago
a estalar como um sobreiro

Se protestávamos o agrário chamava a guarda
E mascarados pela noite
vinham buscar alguns de nós para apodrecermos na prisão

Antigamente...
Brotavam cardos das almas e dos campos
Dos nossos pratos a açorda acompanhada de pão e azeitonas

Mas veio um dia o vento suão
a afagar os campos, a varrer o orvalho das manhãs
A brotar dos peitos, a estoirar nos cantos, a serrar correntes destes punhos feitos côtos

Depois partimos aqui mesmo na nossa terra à conquista do caminho que sabíamos
À força de punho a rasgar a terra que outros deixaram
Ao som da razão, a sentir, a criar, a desbastar as trevas que nos fizeram

Depois fizemos cooperativas onde antes era um inferno
Depois nasceu o pão das pedras e dos cardos
Depois de passo certo criavam-se postos de trabalho
Depois ao som do arado fomos cantando em côro

E houve, até, quem penssasse que os abutres tinham morrido
Mas os abutres não morreram
Aí estão outra vez.

domingo, novembro 02, 2008

Uma noite diferente!



Uma festa Popular de mãos dadas com

o teatro, a poesia, o fado, a dança

e a música tradicional portuguesa









As "VIDAS" continuam!


Próximos espectáculos das "Vidas a Preto e Branco"
Sábado 8 Nov. /21.30h / F.C.Quinta da Lomba
Sábado 15 Nov./21.30h / SFAL- Lavradio
Sábado 22 Nov./21.30h / Recreativo Q. Lomba

terça-feira, outubro 28, 2008

Amanhã talvez! ! !


Talvez um dia...
hei-de descobrir os olhos trocados no meu sonho
e penetrar por dentro dos telhados

no leito às avessas de um rio inquieto

Em ti guardei o meu desejo em noites por domir
alimentando um fogo que era meu
em busca do grito das aves

que todas as primaveras me visitam com caracter de urgência

Tantas vezes coloquei a cabeça no teu tempo
com a noite a ameaçar a sombra das minhas palavras

Agora sinto que tenho sede desses olhos que endoidecem a alegria dos girassóis

e habitam em casas
que vestem de silêncio o corpo dos meus dias.




sábado, outubro 18, 2008

TEATRO / "Vidas a Preto e Branco"


SEXTA-FEIRA 24 Outubro / às 15 horas, nos "FRANCESES"

Integrado nas actividades do mês do idoso a Utibteatro apresenta:

"VIDAS a PRETO e BRANCO"

e SÀBADO 25 Outubro 21.30h no Ginásio da Baixa da Banheira.





quarta-feira, outubro 08, 2008

quinta-feira, outubro 02, 2008

TEATRO / "O Raio das Coristas" no Paivense


Terça-Feira 07 de Outubro 2008 pelas 15.30h, no Paivense / Barreiro, inserido nas actividades do mês do Idoso realiza-se mais um espectáculo de teatro da turma A de teatro da UTIB (Universidade da 3ª Idade do Barreiro)




domingo, setembro 28, 2008

ESPECTÁCULO "VIVAAMUSICA"


Sexta - Feira, 03 de Outubro 21.30h, no Futebol Clube Quinta da Lomba em Santo André / Barreiro





Objectivos:
Espectáculo diversificado composto de várias vertentes e afinidades artísticas, caracterizado sempre pela força das palavras e a sensibilidade da música como harmonia de um fio condutor.

MÚSICA POPULAR
DANÇA
POESIA
TEATRO
FADO

Intérpretes:

TONY DA COSTA
LUCIANO BARATA
MÁRIO MOURA
RISA DIAS
DEOLINDA ROCHA
GABRIEL JESUS

Guitarra Portuguesa:
António Laborinho

Viola de Fado:
Nélson Melo

Responsável Luz e Som:
Victor Hugo

Equipamento de Luz e Som.
Projéctor Grupo de Teatro

Duração do Espectáculo: 120 minutos

quarta-feira, setembro 17, 2008

Turma C / A Minha nova Turma de teatro na UTIB

A nova turma de teatro da Universidade da 3ª Idade do Barreiro
já começou, com muito entusiamo, o ano lectivo 2008/2009.
Aqui ficam algumas imagens do trabalho em curso.






sexta-feira, setembro 05, 2008

Teatrando 2



Vidas, máscaras, sonhos, distúrbios
Casos complicados que vagueiam por dentro das veias do teatro
em busca de marcações à esquerda ou à direita para cenas reais
as quais nunca terminam num palco na última cena do 1º acto.

Por isso improvisam razões profundas, estimuladas num palco
de arena onde se cruzam a ficção e a realidade, Onde se fundem
o coerente e o paradoxo e onde a luminosidade é recortada
num acetato discretamente colorido, com a qual se põe a nu
a fragilidade do personagem e seus comparsas.

Actores, vítimas, algozes, juízes, réus, vagabundos, sonâmbulos
sem eira nem beira dão passagem ao foco de um projector
que nem por sombras ilumina a penumbra das suas almas.

Pelo balcão reentram também figuras ilustres
Em busca de um protagonismo que não merecem
Pois são vedetas, galãs, estagiários, coristas perfumadas
com channel duvidoso e que dão ares a canastrões descartáveis,
em busca de uma deixa que nunca lhe é dada.

Tudo isso é sentido e perpetrado da ribalta onde os expectantes olhos
de algum curioso se deixa envolver até ao epílogo da nossa história.
História, satírica, dramática, cruel no requinte do fazer de conta
porque a vedeta desta vez, é uma figura masculina real no lugar do travesti
afeminado mas com certos trejeitos e encantos nos modos populares de um qualquer país deste terceiro mundo globalizado
.

terça-feira, agosto 26, 2008

Eu e Eu

Ao fugir
abandonei-me sem medos.
Não sei se me descobrirei
alguma vez, pois ando a monte.
Desconheço, realmente, por onde ando
mas pretendo descobrir se ainda
estou ou não comigo.
Por isso necessito revelar-me de longe
para me observar
mas sem, contudo, saber
que me observo.
Quero penetrar nas margens
que me impelem e projectam
para descobrir que trilhos
e que rios me guiam e orientam.
Preciso de chorar e rir
mas divorciado de bússolas, das minhas mágoas,
e alegrias.
Saber-me à minha procura
sem avisar, a mim próprio,
de qual o caminho para
me encontrar.
Paradoxalmente
quero amar, lutar
erguer-me, cair, penetrar,
sofrer, viver, todavia sem nunca
parar para ajudar
e estender-me a mão.
Deixarei viver este corpo
e observar-me-ei de longe
indiferente às cicatrizes
que me rasgarem a pele
e me torturarem a alma.
Provavelmente
voltarei um dia
quando deixarem
de dúvidas existir
e os trapézios desfeitos,
onde sem cuidado me balanço,
se tenham desintegrados;
pois que para além de mim
existo eu.
Mas talvez nesse dia hei-de compreender
porque luto e danço constantemente
à beira do precipício
a desafiar crocodilos, rios revoltos e os
abismos desenfreados.
E talvez, também, nesse dia…
Encontrar-me-ei
Comigo próprio.
É bem provável!

domingo, agosto 17, 2008

Solstício

O Sol
nesse dia chegou
já passavam
das dez da noite e
na rua todos diziam
que já não valia a pena.

Os Astronautas
que aguardavam
impacientemente
a Lua para subirem
tiveram que se entreter
até que ela nascesse;
Enquanto esperavam
foram vendo a TV até às tele-vendas
E a bocejar iam comendo tremoços
e beliscavam-se confrangedoramente
afim de não adormecerem.

Fora da nave
As pessoas
como que indiferentes
bebiam café
e bronzeavam-se
através do buraco do ozono
com água tónica e sais minerais.

Eu
Quando ele surgiu
paralisei-o pela cintura
com todas as minhas forças de gravidade
fi-lo sorrir até se manifestarem os caninos
e não mais o deixei partir.
Ele era meu cúmplice
Só eu sabia
porque ele,o sol, aparecera
naquela noite
àquela hora.

Tinha deixado de nascer para todos.
Vendido!


segunda-feira, junho 23, 2008

De novo "O RAIO DAS CORISTAS"


Teatro nos Fanceses

A turma A de teatro da Universidade da 3ª Idade do Barreiro
apresenta:


"O Raio das Coristas"

Sábado 28 de Junho às 21.30 horas

Domingo 29 de Junho às 16 horas








domingo, junho 15, 2008

Aí está! A ESTREIA de "O Raio das Coristas"

Depois de "O Baile" em 2007
A turma A de teatro da UTIB (Universidade da 3ª Idade do Barreiro) estreou ontem
sábado 14 de Junho e com nov
o espectáculo
hoje domingo às 16 horas
"O Raio das Coristas"
Um espectáculo M
uito Bonito!















domingo, junho 01, 2008

ESTREIA "Vidas a Preto e Branco"


A Turma B de teatro da Universidade da 3ª Idade do Barreiro


APRESENTA em estreia
no próximo Domingo 8 de Junho, pelas 21.30h no salão dos Bombeiros, a peça
"Vidas a Preto e Branco"com repetição na segunda-feira dia 9 de Junho (véspera de feriado) 21.30h




domingo, maio 25, 2008

Maio maduro mês!


maio
(obviamente)

Em que maio estavas tu

quando tinha vinte anos

e um coração

a levantar cidades

em busca de ti

ao sabor dos desenganos ?...


Em que maio estavas tu

quando a memória me disse

que te avistara

numa rua de esperança

a nascer no poente

e o sabor do silêncio

a morrer a nascente ?...


Em que maio estavas tu

quando o zeca lhe chamou maduro

e te pôs na boca um sol de abril

enquanto crescias

com cantigas de amor

sempre à volta dos teus dias ?...


Em que maio estavas tu

quando os beijos se perderam

no meio da tempestade

onde tudo aconteceu

e os olhos se beberam

e uma lua se acendeu ?...