Há entre mim e a noite
Uma janela de saudade
Com sombras cortadas à espada
Que choram no suplício dos dias
A sede da tua ausência
Olho-te com olhos de casas vazias
E atravesso portas
Como se penetrasse no peito
Do teu corpo de lua cheia
Agora tu não existes
Mas deixa-me inventar-te
Porque tu és feita de mar
E eu apenas um rio
Que corre em maré cheia
E a querer em ti desaguar
Tento construir em todas as ruas
O teu nome em arabescos coloridos
Mas que se leiam no fundo
Do tempo sem memória
Pois para além de mim
Há beijos enlouquecidos
Que ficaram à beira mar
Quando o sol se Pôs.
quarta-feira, março 10, 2010
S A U D A D E !
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1 comentário:
Pressuponho que a poesia é de tua autoria.
Sabes... que gosto?
É por aí... que eu vou!
Há sempre entre mim ... e o sonho...
emejota
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