
quarta-feira, dezembro 17, 2008
terça-feira, dezembro 02, 2008
A Escolinha do Mestre Kira
terça-feira, novembro 25, 2008
"O Raio das Coristas"
sábado, novembro 22, 2008
A Grande mulher da minha rua!
Florbela Espanca nasceu em Vila Viçosa, 8 de Dezembro de 1894 , batizada com o nome Flor Bela de Alma da Conceição, foi uma poetisa portuguesa.Foi feminista, teve uma vida tumultuada, inquieta, transformando seus sofrimentos íntimos em poesia da mais alta qualidade, carregada de erotismo e feminilidade.Filha de Antónia da Conceição Lobo, empregada de João Maria Espanca, que não a rec

quinta-feira, novembro 20, 2008
Professor José Esteves
terça-feira, novembro 11, 2008
Eles andam por aí
Era a imensidão da planície
Rasgada pela voz agreste do morgado
E nós vergados como mouros de sol a sol de lés a lés
A gretar as mãos a crestar os pés
Suor e suco da vida
Antigamente...
Era a secura da voz aprisionada na garganta
E nós estrangulados no fato
A fender a terra a rasgar o pranto
A bater o queixo ao frio cortante
Antigamente...
Era o poço sem fundo do nosso estômago
a estalar como um sobreiro
Se protestávamos o agrário chamava a guarda
E mascarados pela noite
vinham buscar alguns de nós para apodrecermos na prisão
Antigamente...
Brotavam cardos das almas e dos campos
Dos nossos pratos a açorda acompanhada de pão e azeitonas
Mas veio um dia o vento suão
a afagar os campos, a varrer o orvalho das manhãs
A brotar dos peitos, a estoirar nos cantos, a serrar correntes destes punhos feitos côtos
Depois partimos aqui mesmo na nossa terra à conquista do caminho que sabíamos
À força de punho a rasgar a terra que outros deixaram
Ao som da razão, a sentir, a criar, a desbastar as trevas que nos fizeram
Depois fizemos cooperativas onde antes era um inferno
Depois nasceu o pão das pedras e dos cardos
Depois de passo certo criavam-se postos de trabalho
Depois ao som do arado fomos cantando em côro
E houve, até, quem penssasse que os abutres tinham morrido
Mas os abutres não morreram
Aí estão outra vez.
domingo, novembro 02, 2008
Uma noite diferente!
As "VIDAS" continuam!
terça-feira, outubro 28, 2008
Amanhã talvez! ! !
Talvez um dia...
hei-de descobrir os olhos trocados no meu sonho
e penetrar por dentro dos telhados

no leito às avessas de um rio inquieto
Em ti guardei o meu desejo em noites por domir
alimentando um fogo que era meu
em busca do grito das aves
que todas as primaveras me visitam com caracter de urgência
Tantas vezes coloquei a cabeça no teu tempo
com a noite a ameaçar a sombra das minhas palavras
Agora sinto que tenho sede desses olhos que endoidecem a alegria dos girassóis
e habitam em casas
que vestem de silêncio o corpo dos meus dias.
sábado, outubro 18, 2008
TEATRO / "Vidas a Preto e Branco"
quarta-feira, outubro 08, 2008
Projéctor-Teatro com "ADRIANA MATER" em Palmela
quinta-feira, outubro 02, 2008
TEATRO / "O Raio das Coristas" no Paivense
domingo, setembro 28, 2008
ESPECTÁCULO "VIVAAMUSICA"
Sexta - Feira, 03 de Outubro 21.30h, no Futebol Clube Quinta da Lomba em Santo André / Barreiro

Objectivos:
Espectáculo diversificado composto de várias vertentes e afinidades artísticas, caracterizado sempre pela força das palavras e a sensibilidade da música como harmonia de um fio condutor.
MÚSICA POPULAR
DANÇA
POESIA
TEATRO
FADO
Intérpretes:
TONY DA COSTA
LUCIANO BARATA
MÁRIO MOURA
RISA DIAS
DEOLINDA ROCHA
GABRIEL JESUS
Guitarra Portuguesa:
António Laborinho
Viola de Fado:
Nélson Melo
Responsável Luz e Som:
Victor Hugo
Equipamento de Luz e Som.
Projéctor Grupo de Teatro
Duração do Espectáculo: 120 minutos
quarta-feira, setembro 17, 2008
terça-feira, setembro 09, 2008
sexta-feira, setembro 05, 2008
Teatrando 2

Vidas, máscaras, sonhos, distúrbios
Casos complicados que vagueiam por dentro das veias do teatro
em busca de marcações à esquerda ou à direita para cenas reais
as quais nunca terminam num palco na última cena do 1º acto.
Por isso improvisam razões profundas, estimuladas num palco
de arena onde se cruzam a ficção e a realidade, Onde se fundem
o coerente e o paradoxo e onde a luminosidade é recortada
num acetato discretamente colorido, com a qual se põe a nu
a fragilidade do personagem e seus comparsas.
Actores, vítimas, algozes, juízes, réus, vagabundos, sonâmbulos
sem eira nem beira dão passagem ao foco de um projector
que nem por sombras ilumina a penumbra das suas almas.
Pelo balcão reentram também figuras ilustres
Em busca de um protagonismo que não merecem
Pois são vedetas, galãs, estagiários, coristas perfumadas
com channel duvidoso e que dão ares a canastrões descartáveis,
em busca de uma deixa que nunca lhe é dada.
Tudo isso é sentido e perpetrado da ribalta onde os expectantes olhos
de algum curioso se deixa envolver até ao epílogo da nossa história.
História, satírica, dramática, cruel no requinte do fazer de conta
porque a vedeta desta vez, é uma figura masculina real no lugar do travesti
afeminado mas com certos trejeitos e encantos nos modos populares de um qualquer país deste terceiro mundo globalizado.
terça-feira, agosto 26, 2008
Eu e Eu
Não sei se me descobrirei
alguma vez, pois ando a monte.
Desconheço, realmente, por onde ando
mas pretendo descobrir se ainda
estou ou não comigo.
Por isso necessito revelar-me de longe
para me observar
mas sem, contudo, saber
que me observo.

que me impelem e projectam
para descobrir que trilhos
e que rios me guiam e orientam.
Preciso de chorar e rir
mas divorciado de bússolas, das minhas mágoas,
e alegrias.
Saber-me à minha procura
sem avisar, a mim próprio,
de qual o caminho para
me encontrar.
Paradoxalmente
quero amar, lutar
erguer-me, cair, penetrar,
sofrer, viver, todavia sem nunca
parar para ajudar
e estender-me a mão.
e observar-me-ei de longe
indiferente às cicatrizes
que me rasgarem a pele
e me torturarem a alma.
Provavelmente
voltarei um dia
quando deixarem
de dúvidas existir
e os trapézios desfeitos,
onde sem cuidado me balanço,
se tenham desintegrados;
pois que para além de mim
existo eu.
porque luto e danço constantemente
à beira do precipício
a desafiar crocodilos, rios revoltos e os
abismos desenfreados.
E talvez, também, nesse dia…
Encontrar-me-ei
Comigo próprio.
É bem provável!
sexta-feira, agosto 22, 2008
domingo, agosto 17, 2008
Solstício
O Sol
nesse dia chegou
já passavam
das dez da noite e
na rua todos diziam
que já não valia a pena.
Os Astronautas
que aguardavam
impacientemente
a Lua
tiveram que se entreter
até que ela nascesse;
Enquanto esperavam
foram vendo a TV até às tele-vendas
E a bocejar iam comendo tremoços
e beliscavam-se confrangedoramente
afim de não adormecerem.
Fora da nave
As pessoas
como que indiferentes
bebiam café
e bronzeavam-se
através do buraco do ozono
com água tónica e sais minerais.
Eu
Quando ele surgiu
paralisei-o pela cintura
com todas as minhas forças de gravidade
fi-lo sorrir até se manifestarem os caninos
e não mais o deixei partir.
Ele era meu cúmplice
Só eu sabia
porque ele,o sol, aparecera
naquela noite
àquela hora.
Tinha deixado de nascer para todos.
Vendido!
sexta-feira, agosto 01, 2008
segunda-feira, junho 23, 2008
De novo "O RAIO DAS CORISTAS"
domingo, junho 15, 2008
Aí está! A ESTREIA de "O Raio das Coristas"
domingo, junho 01, 2008
ESTREIA "Vidas a Preto e Branco"
A Turma B de teatro da Universidade da 3ª Idade do Barreiro
APRESENTA em estreia
no próximo Domingo 8 de Junho, pelas 21.30h no salão dos Bombeiros, a peça "Vidas a Preto e Branco"com repetição na segunda-feira dia 9 de Junho (véspera de feriado) 21.30h


domingo, maio 25, 2008
Maio maduro mês!
maio

quando tinha vinte anos
e um coração
a levantar cidades
em busca de ti
ao sabor dos desenganos ?...
Em que maio estavas tu
quando a memória me disse
que te avistara
numa rua de esperança
a nascer no poente
e o sabor do silêncio
a morrer a nascente ?...
Em que maio estavas tu
quando o zeca lhe chamou maduro
e te pôs na boca um sol de abril
enquanto crescias
com cantigas de amor
sempre à volta dos teus dias ?...
Em que maio estavas tu
quando os beijos se perderam
no meio da tempestade
onde tudo aconteceu
e os olhos se beberam
e uma lua se acendeu ?...